Na minha família, a cerveja é uma bebida constante em nossas celebrações, e em um desses eventos, uma simples pergunta surgiu: “Como a cerveja é feita?” Lembro-me de termos tido uma excelente discussão e algumas hipóteses interessantes sobre isso, mas naquele momento, nenhum de nós sabia a resposta.
Sempre tive um profundo interesse em cerveja, e essa pergunta precisava de uma resposta. Então, fiz algumas pesquisas e logo comecei um curso de cerveja artesanal; fiquei animado porque era a primeira vez que aplicava na prática meus conhecimentos de química e biologia adquiridos na escola. Eu nunca imaginei que a cerveja envolvesse a quebra de complexas cadeias de moléculas de açúcar em pequenos pedaços para a levedura fazer sua mágica. Sim, parece complicado, mas é bem simples: quebramos o malte, colocamos na água e fervemos em diferentes temperaturas específicas por um tempo. Isso é o suficiente para transformar as moléculas complexas de açúcar em moléculas simples. Eu me perguntava: por que precisamos fazer isso?
Realmente existe uma boa razão para isso, e vou me esforçar para simplificar. Após ferver o malte, adicionamos a levedura, para que ela consuma as pequenas moléculas de açúcar e como resultado ela produz uma molécula de álcool. Essa mágica transforma uma simples sopa de cereal em uma saborosa cerveja.
Essas etapas por si só seriam suficientes para produzir uma boa cerveja. No entanto, outro ingrediente essencial nessa receita, que pode ser adicionado no processo de fervura ou fermentação, são os lúpulos, o tempero da cerveja, que proporciona sabor e aroma extras. Adicione um pouco de paciência e amor, e algumas semanas depois, você poderá saborear uma boa cerveja artesanal.
Após compartilhar alguns copos de cerveja, meu pai e eu começamos a fazer nossa própria cerveja, e o que começou como uma pergunta se transformou em um hobby entre pai e filho.
